Casas Inacabadas em Angatuba: Iara pede auditoria ao Ministério das Cidades

A deputada federal Iara Bernardi (PT), protocolou ofício nesta quarta-feira (08.05) junto ao Ministério das Cidades em Brasília solicitando auditoria no processo de construção e entrega das casas populares no município de Angatuba feitas com verba do programa "Minha Casa, Minha Casa" do governo federal.

O ofício foi feito com base nas denúncias levantadas pelo PT de Angatuba e embasado com reportagens, fotos e outros documentos que mostram as 60 moradias com uma série de problemas, dentre elas rachaduras.

De acordo com as denúncias, as casas foram entregues ainda inacabadas no ano passado e destinadas a famílias com renda na faixa 1 - de zero a três salários mínimos, e sem condições de serem habitadas, já que apresentam riscos aos moradores.

Para a deputada "é preciso que haja uma auditoria nesses imóveis e que os responsáveis por este desrespeito sejam punidos e as famílias possam, enfim, ter uma casa digna", disse Iara Bernardi, lamentando o fato.

Casas inacabadas

"Iara ajudará na resolução das casas inacabadas em Angatuba", (09/04/2013),

Uma das graves denúncias feita pelos vereadores foi a entrega de 60 moradias que foram construídas pelo município, com verba do programa federal ‘'Minha Casa, Minha Vida'', mas que foi administrada pelo governo do estado. As casas foram entregues inacabadas, sem piso, azulejos, forro e reboque nas paredes. Reboque e pintura, somente no acabamento externo das habitações. "Eu nunca vi algo tão irresponsável, como estas casas que o prefeito Carlos Augusto Turelli, o Calá (PSDB), entregou no ano passado (2012) a estas famílias", desabafou a deputada.

Iara visitou algumas famílias e observou a precariedade da estrutura e acabamento das casas. "Elas [casas] não foram planejadas para as crianças, idosos e deficientes físicos. O degrau tem 30 centímetros de altura e um dos moradores, que é cadeirante, passa a maior parte do tempo dentro de casa, por conta dos obstáculos", disse, "Irei buscar informações e soluções para este caso", concluiu a deputada Iara Bernardi.